E começou...


Um dia, comecei a fazer bolsas...

Lá atrás...

" E como dizia Tarsila do Amaral: Minha força vem da lembrança da infância na fazenda, de correr e subir em árvores"
às vezes é assim...os pontos de referência nos remetem ao passado, as raízes pensam nas crianças..." (...)
E por aí vai...
Decidi que os modelos das bolsas, agora serão apelidados pelos nomes tão importantes na realização desta minha fábrica de sonhos...
O primeiro nome a batizar um modelo será o da minha Duda, foi por causa dela que hoje estou aqui...
Sem nunca ter enfrentado uma máquina de costura, aliás a palavra enfrentamento aqui é precisa, já que era uma guerra, eu ali invadindo aquele adnirável mundo novo, tentando sobreviver...
A primeira vez que liguei a máquina, depois de dias tentando descobrir, como pôr linha e descobrir, como tirar o retrôs, daquela caixinha misteriosa, fiquei tão ansiosa, qeu o pano voou...
Nõa conseguia comer, só conversava com os amigos se o assunto fosse chulear, costurar, cortar, tecido... Estava apaixonada e só conseguia ver bolsas na minha frente... Resultado, consegui fazer umas 30 bolsas, fiquei orgulhosa, mas também tímida, ai que vergonha de mostrar para alguém... mostrei, mas isto eu conto depois...
A Suzana, ou melhor, a Duda, um dia as viu e pediu para vendê-las... Dois dias depois, eu não tinha mais nenhuma bolsa e ainda encomendas...
Obrigadão Duda!!!!

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